O que é equity? Entenda o conceito para empresa e investimento

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O que é equity?

Investimentos, venture capital, ativos, passivos, balanço patrimonial. São tantos termos técnicos que às vezes o gestor pode se confundir com seus conceitos e aplicabilidades. No meio dessa diversidade contábil está o equity.

Mas para que ele serve mesmo? E qual a sua funcionalidade? Primeiro é preciso saber que o termo é um conceito e faz parte do balanço patrimonial da organização.

Seu entendimento contábil é de extrema importância para os bons resultados da carteira de investimentos financeiros. São projetos ou empreendimentos onde o investidor pode trocá-los por sua participação nos lucros de uma companhia.

Portanto, existem diversos tipos de investimentos que podem ser classificados como equity. Para quem busca rentabilidade segura e rápida, essa pode ser uma boa alternativa para aplicar seus recursos.

Sendo assim também podemos classificar equity como um termo econômico, ligado diretamente a linhas de aplicações. Seus tipos, classificações, formas de uso e prazos de aplicação e retorno é o que vamos ver no texto de hoje. Acompanhe!

O que é equity?

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O que é equity?

De origem inglesa, a palavra equity equivale ao patrimônio, quando está relacionada ao balanço patrimonial. Ela indica como está a saúde financeira da empresa e se há ou não opções para investimentos.

Para se definir o equity é preciso fazer um cálculo simples: ativo – passivo = equity ou patrimônio. Esse termo é muito usado como sinônimo de patrimônio líquido e representa a participação dos sócios e investidores.

Ele também é direcionado a compra de ativos e tem nos recursos financeiros aplicados sua maior fonte de composição. Também classificado como um importante termo econômico, equity funciona para demonstrar às partes de investimentos que os sócios possuem em uma empresa.

Equity é classificado como investimento de renda variável, de longo prazo e sem taxa fixa. Sua rentabilidade depende exclusivamente dos resultados e desempenho da organização.

Esse conceito pode ser aplicado por empresas de capital aberto ou fechado e na bolsa de valores. Os tipos mais comuns de equity são o private, o venture de capital e o crowdfunding.

– Qual a diferença entre private equity e venture capital?

Assim como em todos os tipos de investimentos é comum surgirem dúvidas em relação aos diferentes tipos e termos relacionados ao equity. A mais comum é entre private equity e venture capital.

A principal diferença entre eles está no estágio que a empresa se encontra, em relação aos investimentos. Esse pode ser inicial, como startups ou avançado. Mas vamos tentar entender um pouco melhor cada um desses conceitos.

Private equity está relacionado diretamente com o investimento feito em companhias maiores, mesmo que não tenham capital aberto ou operem na bolsa de valores.

Esse termo representa os novos aportes financeiros que a empresa necessite para realizar seu desenvolvimento como expansão, reestruturação interna ou criação de novos produtos.

Já o venture capital representa os aportes financeiros que a organização necessita no início de suas operações. Seja ela uma pequena empresa ou precise injetar capital no projeto inicial.

Apesar de ser mais lucrativo, geralmente venture capital representa mais riscos que private equity

– Exemplos da aplicação do conceito de equity na rotina da empresa

Considerado um investimento de renda variável, equity representa uma aplicação de risco e está sujeita a volatilidade do mercado financeiro e também do desempenho da organização.

Ao adquirir uma ação o investidor está automaticamente comprando um equity e está sujeito a distribuição de lucros.

Portanto, se o investidor comprar 4% de participação acionária da empresa, automaticamente terá o mesmo percentual de retorno, quando a distribuição dos lucros acontecer.

Mas se houver prejuízos, o mesmo também deverá ser rateado entre os sócios. Portanto é classificada como uma operação de risco e exige um minucioso planejamento.

Equity também tem outras aplicações na rotina da empresa e está diretamente ligado a diversos cenários e rotinas corporativas. Vamos ver algumas das principais:

– Balanço patrimonial;

– Diferença entre valor de mercado e mutuário de uma propriedade;

– Pode ser classificado como capital de risco ou responsabilizado por pagar os credores em caso de falência;

– Na área imobiliária equity é a diferença entre o valor de mercado e o quanto o proprietário deve de hipoteca de um imóvel, por exemplo;

– Pode ser uma home equity, um modalidade de crédito, quando o imóvel serve como garantia;

– Ativos intangíveis, como marca, também possuem equity;

– Servem para análises de fundos imobiliários, entre outros.

O que é equity em startups?

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O que é equity em startups?

Significa que o gestor pretende impulsionar a inovação e nem sempre esta pode acontecer dentro da empresa.

Por isso optam por investir em startups, uma modalidade de negócio com base em tecnologia, que ganham cada vez mais espaço no meio empresarial mundial. Elas trazem desenvolvimento de uma forma muito mais rápida e segura.

Se tornando assim uma alternativa viável para investidores. O único desafio é saber escolher o modelo que melhor atenderá as necessidades da empresa, de forma segura e eficiente.

Alguns empresários compram participação em fundos de corporate venture capital (CVC) e viabilizam de forma mais rápida o impulso tecnológico que precisam.

Com os fundos surgem os programas de aceleração, de conexão, de eventos, de coworkings, entre outras modalidades.

Liderar iniciativas de investimentos junto a startups tem apresentado excelentes resultados em várias áreas de atuação, como informática, medicamentos, agronegócio, beleza.

Grandes corporações possuem capital para investimentos e impulsionar startups. O resultado dessa parceria é lucratividade e avanço tecnológico. Isso pode acontecer de diversas formas.

Desde acelerar um got-to-market de um produto a oferecer soluções inovadoras aos clientes ou melhorar os processos internos.

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Equity como uma forma de investimento

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O que é equity?

Como vimos até aqui, equity é mais uma forma de investimento, com renda variável. Sendo assim, ele está diretamente ligado aos resultados e ao desempenho da companhia.

Por isso, o investidor não tem como prever qual será o seu percentual de ganho nessa operação. Tanto pode triplicar os ganhos como perdê-los totalmente. Por isso o equity é classificado como uma operação de risco e exige clareza e cuidados em sua aplicabilidade.

Não é indicado para todos os perfis de investidores e sim aqueles que podem correr riscos no mercado financeiro e não dependem dos rendimentos para executar qualquer outro tipo de operação.

Uma forma segura de verificar se a compra de uma ação, por exemplo, é viável, é verificar o return on equity (ROE) ou em português, o retorno sobre o patrimônio líquido.

Para chegar ao resultado final basta dividir o lucro líquido pelo seu valor patrimonial e multiplicar o resultado por 100. Portanto equity pode estar relacionado a diversos cenários econômicos.

Desde a compra de ações a diferença entre o valor de mercado de uma propriedade e o valor de sua hipoteca.

Qual a importância do investimento em equity para as empresas?

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O que é equity?

Equity é importante para empresas e investidores porque faz uma conexão direta entre os dois, gerando mais rentabilidade. Por isso, geralmente os investidores usam o ROE como uma importante métrica de cálculo.

Em busca de alternativas para colocar em prática seus planos de crescimento, muitas empresas de capital fechado abrem seu capital para ações. Assim atraem investidores com a venda de suas ações.

Outros gestores mais conservadores preferem manter o capital fechado e buscar investimentos por meio de projetos bem estruturados. Desta forma o aporte financeiro é justificado com maior segurança.

O que é ROE e como impacta nos investimentos em empresas?

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O que é equity?

ROE é a sigla para retorno sobre o patrimônio líquido. Na prática é muito mais uma ferramenta de análise dos negócios para investidores e gestores.

É um instrumento que ajuda na tomada das melhores decisões e a encontrar as melhores oportunidades para investimentos ou compor a carteira. É o que denominamos de análise fundamentalista.

Ou seja, o ROE impacta os investimentos porque mede a quantidade de resultados e como a empresa irá gerenciar seu patrimônio. Esse estudo considera o lucro líquido por um determinado período.

Por exemplo, nos últimos 12 meses. Importante verificar o cálculo de ROE, mas as informações que ele oferece sobre o patrimônio líquido de uma empresa.

Para os investidores, o ROE representa a saúde financeira da empresa e seu resultado impacta nos investimentos, de forma positiva ou negativa.

ROE é um indicador que consegue atenuar parcialmente os riscos, gerando boas oportunidades de negócios junto a empresas com melhores chances de resultados positivos.

Ele também facilita a comparação entre empresas do mesmo segmento. Vale lembrar que outros indicadores também devem ser considerados. Entre eles o lucro por ação (LPA), o enterprise value (EV), o patrimônio líquido (PL) ou o valor patrimonial por ação (VPA).

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Como funciona o investimento em equity?

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O que é equity?

Investir em equity representa alcançar um portfólio de aplicações com potencial de retorno certo, seguro e viável. São operações financeiras de compra de ações ou injeção de recursos em empresas de capital aberto ou fechado.

Lembrando que o foco é sempre o lucro. Uma operação que pode ser intermediada pela bolsa de valores, quando a empresa ali operar ou diretamente com o dono do negócio.

Desta forma, a aplicação é geralmente realizada por meio de fundos de investimentos ou captações, que chamamos de crowdfunding. São os estruturados, abertos a investidores de grande porte, com patrimônio aplicado superior a R$ 1 milhão.

Mas como saber onde investir e quais os mecanismos de aplicações desse tipo de fundo? Na prática esses fundos concedem recursos de duas formas, como veremos a seguir:

– Fundos de private equity

Nesse tipo de fundo, denominado estruturado, o investidor vai adquirir cotas ou ações. Ele deixa seu capital na mão de profissionais que administram de forma responsável o seu patrimônio financeiro.

São eles quem escolhem as melhores empresas para se investir, analisando os objetivos das operações e o perfil de risco que o fundo apresenta.

Uma opção tão vantajosa, que somente no primeiro trimestre de 2021, investidores em private equity e venture capital tiveram bons resultados. A alta em relação ao mesmo período de 2020 ficou em torno de 88%, chegando a R$ 10,71 bilhões.

Investem nesse tipo de fundo, investidores com patrimônio e recursos elevados.

Operação segura e avaliada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que determina a participação somente de investidores ou profissionais qualificados, como os integrantes da equipe do meuBIZ.

Somente empresas de grande porte costumam operar com fundos de private equity. Isso acontece por meio de uma oferta pública inicial, o chamado IPO (initial public offering).

Com a abertura de capital as empresas conseguem aporte financeiro para ampliar e melhorar a gestão, bem como impulsionar os negócios ou novas expansões.

– Equity crowdfunding

Aqui temos financiamento coletivo. Ou melhor, uma modalidade de investimento realizada em grupo. Assim eles se tornam sócios da companhia que desenha investir em um determinado projeto. Seja ele de médio ou grande porte.

Semelhante ao mercado de ações, no equity crowdfunding os investidores entram no IPO e cedem recursos financeiros em troca de participação no empreendimento. Para isso, empresa e investidor precisam da autorização da CVM.

De ação abrangente esse tipo de operação pode contemplar projetos dos segmentos energético, agropecuário, imobiliário, da saúde, varejista, entre muitos outros.

Um investimento que não exige grande volume de recursos financeiros e pode ser realizado na prática pela compra e venda de gado ou de imóveis, por exemplo.

Entre as principais vantagens desse tipo de operação podemos citar a baixa volatilidade, as garantias contratuais e os pagamentos previsíveis. Qualquer investidor que deseja diversificar sua carteira pode investir em equity crowdfunding.

São projetos classificados como de economia real e os rendimentos podem vir por meio da participação dos lucros em empresas do tipo de sociedade de propósito específico (SPE).

Quais as vantagens do investimento em equity?

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O que é equity?

Você imagina porque grandes investidores aplicam em equity? Quais seriam as principais vantagens desse tipo de operação? A resposta está na alta lucratividade e na expansão desse tipo de investimento nos mercados mundiais.

Um negócio atrativo, que se torna mais rentável do que se investir em ações de capital aberto. Isso porque não existe limite de rentabilidade, como o que acontece em operações em ativos de renda fixa. Estes já estimam um percentual de ganho previamente estipulado.

Outra vantagem do equity é em relação ao poder de voto sobre as operações da companhia. Empresas mais jovens também ganham com a expertise de negócios de investidores mais experientes.

Estes também são investidores que não temem riscos e buscam aplicações mais arrojadas. Portanto, equity se torna uma operação com potencial de ganhos elevados e alta geração de resultados para os dois lados, em menor tempo.

Quais são os riscos do investimento em equity?

Como em qualquer outro tipo de operação financeira ou econômica, investir em equity também é passível de riscos.

Eles estão atrelados principalmente ao setor em que a empresa atua e na capacidade da empresa em entregar os resultados estimados na contratação do investimento. Vantagem para os investimentos realizados na modalidade crowdfunding, que possui riscos reduzidos.

Isso porque a seleção dos projetos é mais rigorosa e realizada antes de serem abertos para receberem investimentos. Para evitar riscos, o investidor deve ficar atento e tomar alguns cuidados.

– Verifique a saúde financeira da empresa que deseja investir;

– Veja se o projeto é viável e de fácil execução;

– Certifique-se sobre a idoneidade da organização e dos seus gestores;

– Se a empresa tem capacidade para realizar o projeto em questão;

– Qual será a rentabilidade estimada;

– E as garantias, quais serão?

O equity pode ser confundido com o valuation da empresa?

Sim, e isso acontece com certa frequência no mercado. Isso porque o termo equity value (valor patrimonial) é facilmente confundido como o valor de mercado ou valuation de uma empresa.

Apesar de serem semelhantes na grafia, os conceitos são bem diferentes. Ambos são importantes para um estudo completo das finanças da instituição.

Para se obter o equity value os gestores devem considerar o seu valuation e a soma de todas as dívidas e passivos.

Um cálculo que não é encontrado facilmente. Para facilitar essa operação, técnicos do meuBIZ contam com modernas ferramentas digitais e programas de cálculo de precisão. Um apoio que faz toda a diferença para os resultados desse tipo de operação.

Tudo realizado de forma simples, rápida, eficiente e com toda segurança. Para tirar as dúvidas ou ampliar o conhecimento, a plataforma oferece conteúdo didático sobre o tema.

Acesse https://meubiz.com.br/ e conheça um pouco mais sobre as nossas soluções, oportunidades de negócios e conteúdos para ampliar o seu conhecimento.

Conclusão

Agora que seu conhecimento foi ampliado de forma mais clara ficou fácil identificar quais empresas podem integrar a sua carteira de investimentos. Para o gestor, buscar o parceiro e aporte financeiro ideais também ficou mais viável.

Escolhas facilitadas por esse conteúdo que, além de detalhar melhor o conceito de equity, apresentou suas modalidades, suas funcionalidades, vantagens e riscos. Uma operação financeira benéfica para os dois lados: empresa e investidor.

Ambos ganham com lucratividade estimada a longo prazo. Uma forma segura de investimento e também para desenvolvimento e modernização.

Apresentamos ainda a possibilidade de aporte financeiro em startups, modalidades de empresas com foco em tecnologia e desenvolvimento de soluções que facilitam os processos de gestão, de produção ou de logística.

Possibilidades futurística de bons negócios ou a criação de novos produtos ou serviços. Um leque de situações que podem facilmente viabilizadas por meio da plataforma meuBIZ.

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