Ao caminhar pelas ruas de qualquer cidade do País, é muito comum encontrarmos placas ou faixas de “Passa-se este ponto” em lojas e comércios.
Essas mensagens demonstram que um determinado negócio está à venda naquele local. Mas utilizar esse tipo de estratégia pode não ser a melhor maneira de passar o ponto comercial, já que pode transmitir outras mensagens além dessa. Algumas delas podem não ser interpretadas da melhor forma.
Felippe Ferreira, fundador do meuBiZ, empresa especializada na compra e venda de empresas em operação, explica que a utilização das faixas de “Passo o Ponto” pode transmitir uma percepção negativa de que o negócio que está sendo passado adiante não vale a pena, ou seja, está em dificuldades financeiras.
“O empresário pode e deve priorizar outros meios de divulgação que sejam mais estratégicos e direcionados, já que a faixa denota, num primeiro momento, que o negócio não deu certo”, explica.
Além dessa mensagem e da possível desvalorização do negócio, as placas ou faixas de “Passo o Ponto” possuem visibilidade bastante limitada.
Somente quem passa por aquela determinada rua ou bairro poderá visualizar e ter acesso à oportunidade do ponto comercial à venda, bem como aos dados de contato do vendedor. No entanto, existem outras tantas pessoas que podem estar em busca de pontos comerciais e que não passam por aquele local. Inclusive, pessoas de outros bairros e cidades próximas.
Como passar o ponto comercial
Nesse sentido, Felippe explica que, para que o negócio seja feito com segurança e melhor direcionamento, a forma mais efetiva e sigilosa de passar um ponto comercial, sem ter o seu negócio desvalorizado inicialmente, é a publicação em um site especializado como o meuBiZ.
“Milhares de empresários anunciam seus pontos comerciais todo mês e temos visto que essa é realmente a melhor saída, tanto pela rapidez e baixo custo, quanto pela visibilidade do anúncio. Hoje em dia, todo mundo está na internet. Assim, a colocação de faixa ou placa deve ser uma tentativa final de venda por parte do proprietário”, conclui.
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