Passar o ponto é a única forma de comercializar a empresa?

Alguns empreendedores acreditam que colocar a faixa ‘passa-se o ponto’ é a única forma de avisar o mercado – e os possíveis interessados – que a empresa está à venda. Porém, esta falta de visão pode prejudicar a imagem da companhia e desvalorizar a marca, afetando, assim, seu real valor de mercado. Passar o ponto não é a única forma de comercializar uma empresa.

A atitude, além de condicionar a possível venda da empresa apenas aos empreendedores que transitam pela região, passar o ponto transmite a imagem de que o negócio, na maioria das vezes, está enfrentando algumas dificuldades financeiras, o que, de fato, não é verdade.

Motivações para passar o ponto

São diversos os motivos que levam as empresas saudáveis a serem comercializadas. Aposentadoria, mudança de cidade, problemas com sócios e/ou cônjuges são apenas alguns dos muitos fatores que levam empresários a desistir – ou adiar – a continuação do negócio – que vai muito bem, obrigado.

Empresas especializadas em localizar compradores para companhias de diversos portes e nichos de atuação têm se destacado na difícil triagem de interessados.

Evitando expor a empresa com faixas, o empreendedor consegue valorizar o valor de mercado porque evita que a clientela fique sabendo antecipadamente da possível mudança de proprietário.

Com isso, evitam-se especulações sobre o atual empreendedor, valoriza o negócio e as chances de a empresa ter um futuro promissor.

Passar o bastão de uma companhia, seja micro, pequena ou média de forma saudável não é tarefa das mais fáceis. Contar com especialistas que tenham expertise para avaliar a empresa e descobrir o valor de mercado mais justo é uma prática que ganha cada vez mais adeptos.

Contar com avaliações idôneas só favorece as partes envolvidas a realizar o negócio de forma independente e duradoura sem prejudicar nenhum dos empreendedores (vendedor e comprador).

Publicado em Exame.com em 19/01/2015.

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