Custo médio ponderado de capital (CMPC): o que é, como calcular

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Empresários e investidores estão habituados a termos técnicos, mas será que conhecem a fundo o custo médio ponderado de capital? Quais seriam as fórmulas de cálculo e para que servem? Existem riscos? E os benefícios?

São perguntas que merecem respostas seguras e eficientes. Proposta do meuBIZ para o texto que apresentamos hoje. Nele vamos saber dados importantes sobre esse importante indicador financeiro, mais conhecido pela sigla CMPC.

Não se trata simplesmente de um modelo de avaliação de custo de capital. Mais complexo, o CMPC vai além. Ele ajuda o gestor a medir e avaliar o custo de capital, mas também a taxa de atratividade da empresa.

Informações importantes para quem busca novos investimentos, expansões ou novas instalações.

Também denominado custo de capital ou Weighted Average Cost of Capital (WACC), além disso, contribui no cálculo de gastos futuros e na injeção de capital para criação de novos produtos. Ficou interessado? Então continue a leitura e veja mais vantagens desse indicador!

O que é o custo médio ponderado de capital (CMPC ou WACC)?

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O que é o custo médio ponderado de capital (CMPC ou WACC)?

CMPC é a abreviatura de um importante indicador financeiro, o custo médio ponderado de capital. Este, como já vimos, é também conhecido pelo termo inglês weighted average cost of capital (WACC).

CMPC é utilizado para dimensionar o custo para financiamentos que a empresa necessite em algum momento de sua existência. Esse cálculo geralmente é realizado tomando como base um determinado período, ou 12 meses.

Credores e investidores exigem essa estimativa para terem maior segurança nas operações financeiras. O CMPC é o resultado da soma dos custos de capitais próprios e de terceiros.

Já o WACC contabiliza também os recursos provenientes do capital de acionistas e fontes externas como bancos e financeiras. Essa estimativa demonstra confiança junto aos investidores e que a organização pretende honrar com seus compromissos.

O CMPC prova que quanto menor for seu índice, mais barato sairá o financiamento de novos projetos. Desta forma o seu crescimento será sustentável, e com retorno garantido.

Para que serve calcular o custo médio ponderado de capital?

custo medio ponderado de capital homem analisando papeis
Para que serve calcular o custo médio ponderado de capital?

CMPC serve para apresentar aos gestores e investidores o percentual de retorno exigido pela organização em determinadas operações. Uma informação importante para a tomada das melhores decisões e mais específica para projetos e investimentos futuros.

A empresa analisada reduz o risco envolvido neste tipo de operação, tem maior conhecimento do perfil do setor, avalia melhor os prazos e as fontes do investimento.

Além disso, reduz as expectativas de mercado, trabalhando com percentuais e valores reais, diminuindo também a insegurança.

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Qual a importância do custo médio ponderado de capital?

Diante de uma acirrada concorrência, o identificar o CMPC ajuda os gestores a investir melhor na administração financeira do empreendimento, bem como na gestão dos recursos.

Assim eliminam as indecisões e improvisos, reforçando a redução de despesas financeiras desnecessárias. A longo prazo esse custo médio ponderado de capital estrutura melhor as decisões, os investimentos e novos projetos.

Além disso, reflete um peso positivo da estrutura do capital e patrimônio líquido (PL) da companhia. Outro ponto positivo de se conhecer o CMPC da empresa é o seu processo de avaliação.

Ou seja, o seu real valor econômico no mercado e a sua capacidade de gerar novos recursos a juros baixos. Ele também viabiliza métodos de avaliação (valuation), como o fluxo de caixa descontado (FCD).

Metodologias que só trazem benefícios aos gestores e maior credibilidade dos negócios e sobre a saúde financeira da empresa.

– Previsibilidade financeira da empresa

Já que chegamos até aqui, agora vamos identificar alguns benefícios de se identificar o CMPC de uma organização corporativa. A previsibilidade financeira é uma delas.

Ela é fundamental na tomada das melhores decisões, apresentando a previsão real de despesas e receitas durante um determinado período.

Por meio de uma série de técnicas e métodos, profissionais especializados conseguem antecipar cenários que podem ajudar ou prejudicar os negócios.

Entre os principais benefícios dessa ferramenta podemos citar a realização de um planejamento mais eficiente e seguro. Ações que viabilizam elevar a rentabilidade, as vendas ou mesmo expandir os negócios.

Com maior previsibilidade financeira é possível ainda melhorar a análise e tomar decisões embasadas em dados reais.

– Avaliação do potencial econômico da empresa

Se o CMPC é um sistema de avaliação financeira da companhia, determinar o seu valor econômico e a sua capacidade para produzir novos recursos é essencial.

Ele ajuda a determinar um valor justo para as ações, maximiza os lucros e a fartura financeira dos acionistas. Para realizar essa análise de forma segura é preciso considerar alguns fatores e informações importantes.

Entre elas o balanço patrimonial e o estudo conjunto à demonstração do resultado do exercício (DRE). Esse último desempenha papel importante no planejamento estratégico do empreendimento.

Isso porque o líquido apresenta resultado líquido do exercício ressaltando a quantidade e também a qualidade.

Esses relatórios permitem que a empresa avalie melhor as decisões tomadas, bem como traçar ações estratégicas para viabilizar novos projetos, expansões, criação de novos produtos, entre outros investimentos.

Como calcular o custo médio ponderado de capital?

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Como calcular o custo médio ponderado de capital?

Agora chegou a hora de colocar as ferramentas de cálculos para trabalhar. Contar com ajuda de profissionais ou assessoria especializada é crucial para se atingir bons resultados.

A plataforma digital meuBIZ oferece as melhores soluções empresariais e modernas ferramentas que facilitam esse cálculo.

O primeiro passo nesse sentido é conhecer todas as etapas para se mensurar o custo médio ponderado de capital. Esse processo é basicamente composto por três etapas:

1 – Recolher informações de todas as fontes de recurso (passivos e patrimônio líquido);

2 – Multiplicar o valor de cada uma delas pela respectiva taxa de retorno esperada pelos sócios;

3 – Adicionar todos os valores e dividir o resultado pela soma dos valores de cada fonte.

*Portanto a fórmula ficaria a seguinte: CMPC = taxa de remuneração dos passivos x saldo passivo + taxa de remuneração PL x saldo PL / saldo passivo + saldo PL.

– Como é obtido o custo médio ponderado de capital?

Para se entender como o CMPC é obtido, primeiro precisamos entender o que é patrimônio líquido e como ele deve ser estudado.

O PL é composto de custos de capital (RE) e da dívida (RD); valores de mercado do patrimônio (E) e da dívida (D) da empresa.

Adiciona-se ainda o valor total de mercado do que foi financiado na empresa, mais as porcentagens de financiamento do patrimônio e da dívida. Sem se esquecer de acrescentar a taxa de imposto corporativo.

Assim, o chamado custo do equity, que é o capital dos sócios, pode ser um pouco difícil de se calcular. Isso porque a composição do capital social da empresa, não se dá apenas por um único valor ou componente, e sim vários.

Além disso, as taxas de juros, referente ao pagamento de dívidas são variáveis de acordo com o tipo de operação e também do prazo para pagamento. No meu BIZU é possível encontrar ferramentas certas para realizar esse cálculo sem erros.

– Como interpretar o CMPC?

Modificado e regulamentado por meio da resolução de número 706 de 2018, o cálculo do CMPC incorporou o prêmio de risco de mercado e do coeficiente de risco sistemático. Isso para adequar essa metodologia aos parâmetros internacionais.

Sua interpretação depende da quantidade de dados em análise e do aporte de investimentos realizados. Seu resultado é importante para futuros investimentos que a empresa almeja, como expansão ou criação de novos produtos.

Vale lembrar que é preciso considerar todas as fontes de financiamento, sejam próprias ou de terceiros. Esse processo de avaliação pode determinar o valor econômico do negócio, bem como o estado de sua saúde financeira e da sua capacidade para gerar rentabilidade.

Uma das bases de dados para interpretar melhor o CMPC é o fluxo de caixa descontado (FCD). Ele determina o valor do ativo. Valor presente dos fluxos de caixa do período projetado e o valor presente do valor residual, também devem ser considerados.

Parece complicado não é? Mas com as ferramentas certas, que o meuBIZ disponibiliza fica muito mais fácil. Confira mais dicas sobre esse tema em nosso blog.

Aplicações práticas do custo médio ponderado de capital

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Aplicações práticas do custo médio ponderado de capital.

Seja em português CMPC ou em inglês WACC o seu cálculo traz para a organização o justo valor de um empréstimo. Ou seja, qual o impacto que um financiamento traria para a organização.

Além de estudar qual seria a fonte de capital mais ou menos gastos, o WACC permite comparar as várias fontes de recursos, apontando qual seria melhor aproveitamento. Para ser vantajoso o WACC deve ser inferior ao retorno financeiro esperado.

Na prática esse tipo de estudo possui diversas aplicações.

– Ajuda a identificar os lucros e a oportunidade dessa operação financeira;

– Dá acesso a proporção entre capital externo e interno; encontra a taxa de tributos sobre o capital solicitado;

– Apresenta qual será a parte da empresa que ficará comprometida em pagar os credores;

– Cativa novos investidores;

– Identifica o custo do capital, independentemente da fonte sugerida;

– Revela a realidade da saúde financeira da companhia, entre outros.

Diferença entre o CMPC e o CAPM

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Custo médio ponderado de capital.

Depois de vermos os significados e a aplicabilidade do CMPC, é hora de entender um pouco sobre a sigla CAPM.

O capital asset pricing model, ou em português, o modelo de precificação de ativos de capital, é mais uma metodologia que as empresas adotam para analisar a relação entre o risco e o retorno de um investimento.

O CAPM é amplamente usado em finanças para verificar o preço de títulos de risco e também produzir retornos para os ativos. Ou seja, o CAPM determina a melhor taxa de retorno para determinados ativos.

Isso quando comparados a uma carteira de mercado mais variada. Já o CMPC mede o retorno financeiro esperado sobre um capital investido de uma organização. Ele também ajuda a identificar o custo de oportunidade para os investidores.

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Outros indicadores de importante análise para investimentos na empresa

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Custo médio ponderado de capital.

Investidores de olho em bons negócios, com rentabilidade rápida e segura precisam ficar atentos a todos os indicadores financeiros das companhias. Estudá-los e entender cada um deles pode trazer maior ou menor lucro.

Gerar prejuízos ou decepções. Afinal, escolhas erradas geram problemas, incertezas e desconfiança no mercado. Para facilitar esse caminho apresentamos alguns dos principais indicadores para análises de investimentos, que as empresas possuem.

Vale lembrar que indicadores financeiros são sistemas que coletam dados, medem e geram demonstrativos. Planilhas que permitem que gestor e investidor tenham acesso a realidade financeira da empresa.

Se ela é ou não rentável, entre outros dados. Por meio dessas informações é possível identificar se a companhia é lucrativa ou está endividada. Além disso, o gestor consegue planejar melhor suas ações, verificando os pontos fortes e os frágeis de sua empresa.

Por isso, saber analisar ou contar com ajuda profissional nessa tarefa é essencial para escolher os melhores ativos e tomar as decisões mais acertadas. E quais seriam os melhores indicadores financeiros?

– ROE

Também conhecido por retorno sobre o patrimônio líquido, o return on equity (ROE) é classificado como um dos mais importantes indicadores financeiros. Ele serve para avaliar a rentabilidade ou não de uma empresa.

Por meio de sua fórmula: ROE = lucro líquido ÷ patrimônio líquido x 100, o gestor consegue visualizar se a empresa é eficiente ou não. Isso porque, quanto mais alto for o indicador, melhor será o desempenho da companhia.

Mas este não deve ser usado como parâmetro de comparação entre empresas de diferentes segmentos. ROE representa a porcentagem de lucro líquido em relação à receita total (margem bruta = lucro bruto / receita total x 100).

Também ajuda a encontrar a margem bruta, com o percentual de lucro que a empresa obtém a cada venda efetivada. Para isso usa-se a fórmula: margem bruta = lucro bruto / receita total x 100.

ROE também permite encontrar a margem EBITDA, que demonstra a capacidade de caixa da empresa (margem EBITDA = EBITDA / receita total x 100). Para entender melhor a métrica de ROE, os gestores precisam acompanhar o histórico de resultados.

– ROI

Já o retorno sobre investimento (ROI) ou return over investiment mostra quanto recurso a empresa está ganhando a cada operação de investimento realizada.

Ou melhor, ROI apresenta o resultado financeiro e seu cálculo é o seguinte: ROI = ganho – investimentos/investimento aportado x 100. Entender e saber aplicar o ROI traz inúmeras vantagens à companhia.

Ajuda a realizar um bom plano de ação, identificando os melhores investimentos disponíveis no mercado. Potencializa os lucros, assegurando que os recursos sejam aplicados da melhor forma possível.

Amplia o conhecimento dos gestores, permitindo que acompanhem de perto a evolução do negócio com o desenvolvimento de suas atividades. O ROI também contribui para dimensionar resultados, comparando esforços e resultados de forma clara e simples.

Por meio de indicadores, tomar decisões fica ainda mais fácil e seguro. Isso porque a gestão de metas toma como base informações concretas, reduzindo as chances de erros ou retrabalho.

– ROIC

Indispensável quando o assunto é comparar empresas do mesmo segmento, este indicador ajuda a avaliar o rendimento dos investimentos feitos por acionistas ou credores.

O retorno sobre capital investido (ROIC) ou return on invest capital considera o capital próprio, como valores emprestados por terceiros. É considerado um forte indicador comparativo entre empresas rentáveis ou não.

Quanto mais elevado for o ROIC, mais eficiente, organizada e rentável será a organização em análise. Uma das formas mais simples de se calcular esse indicador é por meio da fórmula: ROIC = NOPAT/capital total investido.

Vale esclarecer que NOPAT em do inglês net operating profit less adjusted taxes, que representa o lucro operacional líquido sem os tributos (EBIT).Já o capital total investido é a somatória do capital próprio e de terceiros.

Essa análise considera dados dos últimos 12 meses e quanto maior for o seu resultado, melhor será a lucratividade da empresa. Entre as vantagens de ROIC podemos citar a facilidade em comparar resultados, uma avaliação mais completa e indicação segura sobre a competitividade da companhia.

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Custo médio ponderado de capital.

– ROA

O retorno sobre o ativo (ROA) ou return on asset é mais um indicador de rentabilidade. Também ajuda a identificar a capacidade total que uma empresa tem sobre os lucros de um ativo.

Com seus resultados o investidor consegue visualizar as possibilidades de ganhos e de lucros, apresentados no balanço anual. Além disso, esse indicador aponta ainda o retorno de um investimento, comparado ao ativo da companhia.

Ele se torna eficiente também na comparação de empresas do mesmo segmento. Para isso é preciso entender e conhecer muito bem o capital próprio e de terceiros. ROA também é usado para comparar a lucratividade de renda fixa.

No entanto, é preciso cautela em relação ao resultado, pois o cálculo de ROA não considera o valor da marca da organização. E falando e, cautela, é importante reforçar que esses cálculos devem ser realizados por empresas especializadas, como o meuBIZ.

Nossa equipe técnica e nossas modernas ferramentas digitais permitem elaborar análises seguras e eficientes. Liberamos demonstrativos e planilhas que oferecem tranquilidade para acompanhar todos os indicadores financeiros da empresa. Acesse https://meubiz.com.br/ e encontre as melhores soluções para o seu negócio.

Conclusão

Acompanhar a vida financeira da empresa ficou ainda mais fácil por meio de indicadores como o custo médio ponderado de capital, o CMPC ou WACC, como também é conhecido.

Quem domina essa ferramenta tem acesso a informações privilegiadas e seguras sobre o negócio. Mais usado para dimensionar o custo de financiamentos, vimos que o CMPC envolve dados de capital próprio e de terceiros.

Ele serve ainda para identificar custos em projetos futuros, quais as melhores taxas de financiamento e o retorno esperado por essa operação. CMPC contribui para a tomada das melhores decisões estratégicas, como expansão, ampliações, novas unidades ou produtos.

Sua aplicabilidade reduz riscos, resume o perfil do setor, prazos de investimentos, fontes de recursos, entre outros fatores. CMPC é classificado como um dos principais componentes para precificar projetos, por exemplo.

Uma ferramenta indispensável no mundo de hoje, para gestores e investidores que pensam e investem a longo prazo.

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